sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rock pra festival

Começa hoje o Rock in Rio, quarta edição realizada no Brasil (a primeira é de 1985). Ótimo momento para jogar a perguntinha para os historiadores: por quais processos festivais se tornaram o filão da indústria da música? Isto já tem uma história de 4 décadas. Tradicionalmente, 1967 é o ano apontado como o começo da febre de festivais pop/rock, com o Monterrey Pop Festival, nos EUA, em junho daquele ano - festival que foi central nas carreiras de Janis Joplin e Jimi Hendrix, já que foi o evento que projetou ambos para um público mais amplo dentro dos EUA (tem um documentário clássico sobre o festival, de D. A. Pennebaker). De lá para cá, a coisa só cresceu e ganhou um adicional, a partir dos anos 80: o patrocínio de megaempresas, como Coca-Cola, Sony e Philipp Morris. Ou seja, tem coisa para estudar aí. Já me deparei com alguns livros que trazem a história dos festivais, mas na forma de crônicas ou reportagens ou enfatizando a participação dos artistas, de forma biográfica. É o caso do livro de Marley Brant, Join Together: forty years of rock music festival. Mas estudos sobre os processos sociais envolvidos nisto, até onde tenho percebido, ainda são poucos.

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